sexta-feira, 13 de julho de 2007

Infantilidade Imbutida

Devo admitir que sou uma criança eterna, ajo como uma muitas vezes, birrenta, teimosa, muitas(muitas, muitas e muitas) vezes insuportável, chata, mas que no final leva tudo na brincadeira. Isso me é engraçado, eu não gostaria de ser assim, mas é a vida! Num piscar de olhos esqueço das coisas que me fazem felizes, e ao abrir deles já não me lembro das que me deixam tristes. Sim, tenho distúrbios emocionais!
Minhas atitudes são como facas, machuca de vez em quando (sempre, sempre, sempre e sempre) e eu pareço gostar de brincar com o perigo. Quando quero vou até o fim, e não sei o caminho de volta, mas logo a amnésia corrói tudo de minha mente e já me transformo.
Uma metamorfose inacabável, prazer, essa sou eu, com meus chiliques e loucuras. Pode ser difícil aceitar isso, porém é o único modo de gostar desse indivíduo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Tic. - . Tic. - . Tic.

Às vezes parece estranho acostumar-se com um vazio, incomoda, coça, mas de certo modo, acostuma-se. É puro vácuo, e é triste pensar nisso, parece que o ódio só abriu portas para as lembranças e o amor eterno, embora a distância consuma tudo isso.
O orgulho foi lavado pelas vassouras esguias e compridas da saudade, mas, é esquisito pensar que melhor se está sem sofrimento, não que apenas há sofrimento em seu ser, mas sangrava-me as tripas pensar em ter-lhe e não poder. A ausência me deixa insana, e como! Mas prefeiro tê-la assim do que do modo que está agora. É mais doloroso ainda relembrar isso.
Ouve-se muitos boatos de que tempo é o melhor remédio, e o mais barato. Como cobaia, experimentei-o, parece até estar funcionando embora dê alguns sintomas bizarros...
Escrever palavras é uma das únicas coisas que aliviam minha alma sedentária.