quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Seu nome é Jack;

É a música, essa danada sem pernas que cospe "world hold on"s em meu ouvido numa tediosa madrugada de domingo. Então o rádio avança para a próxima faixa, mas ainda continuo com a imagem de Jack dançando na cabeça, fitando o travesseiro. Estranho, até rio. Essa música deu-me uma sensação de lembranças escondidas atrás dos fios de cabelo.

Dos incansáveis e suados fios de cabelo naquela noite agitada. Jack. De repente recordei seu jeito engraçado e enguiçado, dançava como quem carrega peso nos ombros, seus movimentos mecânicos eram típicos de algum indivíduo vindo de um lugar tão gélido quanto ele.

Alemão, loiro, olhos azuis, expressão atrapalhada porém com um certo charme. Havia coisas pervertidas em seu olhar. Inofensivo. Bom garoto!

Percebo meu dedo remexendo os botões do rádio, e lá está ela de novo. World hold on. A cabeça tão longe quanto Jack e seus comparsas. Uma nostalgia. Uma vontade de dançar com ele e rir. Outra de olhar aquele rosto outra vez e ter feito alguma loucura do tipo apertar seu nariz simplesmente por ser pequeno ou puxar sua mão e fazê-lo voar sobre as ondas do mar iluminado pelo luar. Aterrissar nossos pés na areia úmida e macia e caminhar até alcançar a lua. Isso soa erótico, prometo que é pura inocência (eu acho). Desejo apenas de ter sua compania, estranha compania(e desejo também).

Ah, pequeno alemão, você e sua tequila. Jack tequila. Sua tequila e você. E nós dois na pista de dança. E eu fitando o travesseiro. E a faixa mudou outra vez.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Dezenove;

Ai, ai, ai... o que dizer sobre esse ano? Que ele me chutou com violência? Jogou-me no chão e rolamos juntos entre tapas e beijos? É... mais ou menos isso...

Antes de tudo queria agradecê-lo por ter sido tão impiedoso, ah, como sofri! Mas toda essa maldade teve fundamento, e como! Aprendi coisas que nunca consegui fixar nessa cabecinha mole, e algumas ainda continuam fugindo...

Começando com a perda de uma pessoa extremamente especial, mais para pseudoperda... sempre fui persistente... acredito esse ter sido o motivo de mais dor anual! Chorei uns zilhões de litros, disse o que não era pra dizer, quase fiz pacto com o demônio, e há pouco percebi o problema: eu mesma! Enfim, o que foi feito, já está feito e só há volta se o perdão for recíproco... e isso, hum, ainda espero retorno... uma frase clichê: "todos cometem erros ... mas a Marcela muito mais"!

Depois de bofetadas, conheci alguém que já me segue desde pequena, aliás sempre esteve no meu pé, só que nunca lhe dava ouvidos... devo dizer que com ela me identifiquei muito, e hoje, é minha melhor amiga, mesmo tendo esse jeito meio irritado e contrariando minhas idéias... ela, Marcela de Godoy... eu mesma, meu interior, meu espírito, minha alma, minha personalidade.

Outro companheiro um tanto recente também tem me ajudado muito, o desapego. Nunca conheci menino mais pacífico e sábio que ele. Realmente é efetivo... uau! Obrigada mesmo! Sem você estaria me torturando até agora! Embora seja impossível pô-lo em prática totalmente... sabe, tem um lugar escuro, quentinho e lacrado nesse corpo, e lá, o desapego não entra!

Tive experiências incríveis também, diria que as melhores! Minha cabeça, de pequena e teimosa passou a se abrir mais do que o normal, e, nossa... senti uma mudança espíritual gigantesca! Características que pensei não adquirir surgiram de mansinho, me conquistaram e parasitaram nessa pessoa! Outras insistem em permanecer, sabe que até que não incomodam?!

Fiz uma viagem maravilhosa! Entrei em contato com pessoas e culturas fantásticas, causa-me até arrepio de lembrá-los! Isso só atiçou mais meu desejo por conhecimento de novos lugares e costumes!

Conheci muita gente, criei novas amizades, algumas posso considerar íntimas.. outras mais que isso... haha! Melhor que essas, são as minhas velhas amigas, ah, não tem como explicar meu amor por essas criaturinhas aladas, acordei para elas de uma maneira diferente, de um modo que nunca tinha visto antes. Sei que é clichê( e isso me irrita), mas são realmente irmãs!

Não me apaixonei, ahn... fora meus platonismos e momentos especiais, não. É, tive alguns casos, uns quase que me dilaceraram as veias, outros repulsivos, e até um que poderia ter sido perfeito, SE eu quisesse! Mais uma vez, é Marcela cometendo erros...

Erros. Acariciaram-me dos pés à cabeça, e continuam a todo instante... até que são divertidos, mesmo machucando. Não, não.. são como pedras, o tempo todo tropeço, e isso me faz levantar rindo cada vez mais.

É, querido ano, você foi um sadomasoquista maldito que, como sempre só quis me botar pra baixo, porém, sua amante aqui, cansou do seu joguinho, e mais do que nunca está com o chicote na mão para acabar contigo de uma vez por todas!!!

Que venha seu irmão, 2008!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Palavras arrancadas de um velho caderno...

Solos secos, fervem infernos. Sua partida, apenas lembro. Antes disso, belo campo floria. Papoulas, ah, papoulas cobriam-me a face e sonhava com o nunca possível. Velho sábio fumou todo ópio que vestia-me o corpo, doces papoulas eram aquelas. "Oh velho, por que me fes isso?".

Mas ele faz isso com todos. Tira-lhe a maciez e o desejo. Apenas a seca reina agora. Meus lindos campos plumosos queimaram, viraran fumaça tragada pelo sábio. Continuo deitada em meu aconchego que antes pluma, agora terra vermelha. Somente saudade de meu conforto. Mas como dizem, o velho sábio é quem manda...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Síntese da 3ª pessoa do plural

Os outros. Quem são? É uma dúvida que sempre deixei na gaveta do criado mudo, junto dos CDs, escondida e quentinha. Vira e mexe e lá está ela, implorando para ser tocada com o Pink Floyd. Desculpe a demora, pequenina! Mas, finalmente sua espera acabou, hoje é seu dia de sorte (e o meu de faxina).

Nos referimos aos outros como se fossem uma autoridade, um conjunto de leis pré-estabelecidas. "Não quero que os outros pensem isso", que feche este blog o ser que nunca deixou esse zumbido percorrer os neurônios. É fato, somos alienados dos outros. Minto? Ah, é mesmo?! Então dê-me a chave de sua cabecinha metálica...

Nossas vontades e sonhos, os quais se encontram apenas em balõezinhos aleatórios à cuca(os mais loucos), como por exemplo, usar roupas extremamente extravagantes(muito, mas muito MESMO), sendo essas fora dos padrões dos costumes da tal sociedade, é algo que deixamos de fazer por medo da opinião alheia, por rejeição, assim como não tomar banho por vários dias, ou deixar de escovar os dentes.

Porém, ainda há a desculpa de bem-estar próprio... ah, esses humanos...
Primeiramente, o vocábulo 'próprio' é muito pejorativo para se referir ao que ousamos chamar de eu, este sendo formado de milhares de eus que sugamos ao longo da vida, e nesse grupo tão egocêntrico se encaixam os outros. Resultado: meu ego fez uma mistura do da fulana, do cicrano e etc. Nunca serei um indivíduo totalmente independente, pois comigo trago uma personalidade formada de milhares de outras formada por milhares de outras e assim sucessivamente. Próprio = cadeia de eus.

Mas afinal, quem diabos são os outros? Eles variam de pessoa para pessoa, dependendo da sua tribo, de acordo com seus costumes. Não é estranho perceber que a independência e liberdade nunca será alcançada. De qualquer maneira, aqui está sua chave. Obrigada!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Macunaimando;

Ai, que preguiiiiiiça!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Complexo megasônico de Raul

Pensei, pensei e pensei. É a dúvida da minha cabeça nesses tempos, aliás é uma entre suas queridas colegas gêmeas, trigêmeas e zilhogêmeas. E o que penso é justamente o fato de pensar, entende? Não exatamente o ato em si, mas suas variações. Tanta gente se apega à um pensamento e com ele jura que está com toda a razão mundial, via lacteal, universal.
Universal... hã, imagina se todas as criaturas marcianas, uranas, plutanas e fulanas colassem um adesivo "isso é certo, isso é errado" em suas mentes? Acho que entraria em colapso nervoso! Mas o nervoso disso tudo mesmo, são aqueles seres possuidores de idéias que chamam de, hum, alternativas, aliás, nem disso eles chamam, pois fazer isso seria o mesmo que suicidar sua personalidade.
Calma, calma! Realmente aprecio pessoas diferentes, opiniões criativas, gostos exóticos e etc, só me refiro ao estilo "sou cult, olhe como sou solitário"... ok que todos temos motivos que podem nos levar a tal, mas peraí! Também não é assim, poxa! Tem gente que se acorrenta a conceitos só pra combinar com seu humor cabisbaixo, sabe? Cada vez mais vai se enterrando numa cova profunda... sai disso rapaz! Tudo bem que já dizia Cazuza, 'ideologia, eu quero uma pra viver', mas ao menos escolha uma alto astral, que lhe coloque um sorriso na cara, e se for algo que valha a pena, lute por isso!
O povo está com mania de ser muito diferente dos demais propositalmente, provavelmente para ganhar um destaque. Ei! O mundo é tão simples, é tão alegre, somos apenas um conjunto trabalhando para ele. Aceite seus semelhantes do jeito que são(os que são mesmo o que são, sacou?), até eu necessito, claro!
Pra finalizar meu bolo com uma cereja saborosa, uma frase que aprecio muito!
" É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo"

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Saudades

Pêlos, espinhos... são espinhos, parecem como... um frio que brota pela minha coluna e se espalha por todas as ligações até chegarem aos pêlos. Espinhos. É delicioso, é nostálgico, quase uma necessidade. Uma necessidade de voltar no tempo, chutar os ponteiros, socar as redes do imaginário, pular em outra dimensão. Memórias, lembranças parasitas que sugam meus pensamentos, lambem cada milímetro do meu corpo à procura de mais. Foi único, ousado e encantador. Não há chave muito menos remorsos. É lindo, é apetitoso, intrigante. Flashes varrem minha cabeça, consomem o hoje, o agora, uma visão de um passado próximo que a cada dia é empurrado para trás, mas não aqui. Pessoas, momentos, paisagens são os que mais me ardem. Cada um deles, cada nação, contato novo, cheira bem. Até recordo das noites aladas e badaladas, voava e dançava, voava e amava, voava e era inverno, inverno baiano. Apaixonei-me pelo fato de eles serem somente um semana em minha vida. Obrigada!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Alegre debutar


Ah, era deliciosa a sensação de rebeldia, o gosto da auto-exclusão social, amargura e escuridão por todo canto, é engraçado quando percebo que qualquer ínfimo detalhe da vida tem um final e logo após este vem as memórias e lembranças, assim podendo analisar e rir dos momentos tragicamente inúteis.
E quando sentia o grito sufocando-me a garganta? Uau, como era bobinha com meus pensamentos adversos à qualquer forma de felicidade alheia! Sentada, sentindo lágrimas sem cores pingando sem sentido em chãos invisíveis, implorando uma saída e essa estava no reflexo do espelho, meio chorosa, mas estava lá, estampada, encarando-me com aqueles olhinhos desolados.
De algum modo, esse casalzinho pedia perdão por gastar água em troca de falta de energia. Choveram dias e dias, foi difícil adaptar-me a sobreviver no mundo submerso, estava em metamorfose constante, quanto mais lástimas, mais meu corpo evoluia. Guelras.
Narizes aquáticos.
Não. De jeito nenhum! Estaria eu destinada à essa vida desgostosa? Pois não mesmo!
Tratei de buscar soluções... nada no guarda-roupas, nem na escrivaninha. Um pedaço de solidão no quarto. Não serve. Um naco de bolo na cozinha. É. Fotos velhas, mensagens antigas, pensamentos envelhecidos, tudo inútil! Passos, passos, tropeço. Levantei e o que vi foi medonho.
Um rosto. Meu rosto. Minha cara estava em cacos pequenos, grandes, intermediários. Quebrou, estilhaçou. Um vitral de narizes e sentimentos pesarosos.
Pobre cabeça! Sem sua amante face não é nada mais que uma tela sem arte.
A partir dessa falha da infelicidade, a água em meu redor começou a secar e secar. Não havia mais quem abastecê-la. A dupla se fora e com ela qualquer outra expressão existente.
Os dias estavam enxutos, a estiagem foi forte e dessa vez o calor comia os restos de minha antiga personalidade. Apodrecera. Ah, esse sim. Período insípido, calmo, meditativo. Análises.
Durou muito, sem sabor, cheiro e cor. Sem bom e ruim, certo e errado, felicidade e tristeza, brisas e tempestades. Assim. Neutro.
Porém não tinha me esquecido que as coisas terminavam. Exatamente três toneladas de indiferença depois, veio ela. Pingos. Frescor. Tal como foi alternativa essa chuva! Nem de água, nem de fogo. Era feita de expressões. Sortidas, coloridas. Vieram em minha direção com fome, devorando-me a face. Parasitas!
Sorrisos!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Tita

Vira e mexe e tropeço nela, parece uma rêmora, praticante de seu comensalismo doméstico, tenta sugar atenção, carinho ou até um pedaço do meu petisco. Suas garrinhas ecoam ruídos agudos e me dão uma leve sensação de glamour e luxo (o porquê também não sei, simplesmente dão), a cada par de tics sobe uma vontade aguçada de roer aquelas unhazinhas gastas e duras.
Seu aroma levemente fétido me deixa tão feliz, classificaria como um fétido deliciosamente perfumado, juro que é encantador. Péssimo é quando abre sua boca, cujo hálito está conservando restos de comida há alguns bons anos, e sua arcada dentária já está esvaziando. Adoro quando ela rosna para mim, ou quando emite aqueles sons estressados e impacientes. Essas atitudes grotescas me criam o desejo de perturbá-la mais ainda apenas para ouvir suas canções burlescas.
Lá vem o focinho gélido tocar nossas mãos ásperas e imundas após afagar seu corpinho extenso e franzino, ele é teimoso e sua umidade refrescante dá um certo nojo, algumas doces ocasiões gosto de cutucá-lo para ver como fica irritadiço e mais molhado. Mas o que mais me encanta são suas longas orelhinhas finas cujas veias marcam caminhos desconhecidos rumo ao delicado coração, elas são tão apetitosas e sua inquietação pede o tempo todo por uma mordida meiga e carnívora.
Pêlos dourados como mel fiados em uma pele flácida, macia e encarniçada, um movimento e da epiderme transportam-se para algum objeto mais próximo de seu ser. Sinto-me bem quando meus dedos entrelaçam esses fios parasitas, estimulam minha vontade de encravá-los na sua cútis.
E são as mesmas velhas perninhas curtas, cujas patas gordas e rachadas sustentam todos os cinco quilos dessa incrível criatura. Colocaria-nas na boca se não fosse anti-higiênico. Amo o modo de agir dela, toda machona e calma, mas principalmente o estado alucinógeno em que se encontra em suas tardes ensolaradas e entediadas. Estaria ela queimando seus ínfimos neurônios?

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Vai uma bala aí?


Cabeça, cabeça, não vejo o porquê tê-la, não temos chance de escolher sua forma, mas ao menos alguém foi bom o suficiente para permitir que selecionemos o conteúdo. E é tão difícil encher esse jarro do modo que agrade aos outros (não que eu realmente me preocupe com isso, mas olhe lá! Já estou me preocupando...), é como um baleiro, muitos ocupam com balas de morango, e/ou de limão, e assim por diante... eu, particularmente, tenho uma preferência pelas sortidas, ardidas e doces (se é que exista bala salgada), adoro a confusão de sabor que elas causam! Um dos meus hobbies é compartilhá-las com outros baleiros, mas apenas com a condição de receber outras de volta, e uau, como é tão incrível a variedade de texturas, aromas, conservantes e naturebas que posso adicionar na minha mente!
Dizendo assim, até parece que ter uma caixa crâniana é fácil... que nada! Devemos seguir suas instruções à risca (ou pelo menos, deveríamos). Ouvi dizer por aí que usar nosso cérebro é fundamental, mas eu disse realmente usá-lo. Muita gente têm uma capacidade gigantesca, só falta descobrir ainda (hohoho, essa foi cruel). Pode apostar, não é nada arduoso o caminho para uma digna sabedoria (ou uma pseudosabedoria, hehe), e para isso não é preciso enfeitar falas e textos com bonitas e exóticas palavras (o meu caso, haha), basta rechear sua fôrma com deliciosas guloseimas e só atraíra mais boas balas!
Essas coisas só nos dão trabalho, além de ter que ter conteúdo para agradar, querendo ou não, uma cabeça deve ser bem moldada, com bonitos olhos, boca selecionada, bochechas levemente rubras e uma feição agradável (aí vai do gosto aleatório, ou o que considerarem bonitos olhos, ou boca selecionada). O que não sabem é que a beleza em ter algo somente seu é unicamente maravilhoso!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Bolo de rolos...

Hunf, para que serve química? Não que eu não goste dela, mas, é tão... inútil, e me causa dores agudas de preguiça, que consequentemente mexe com minha criatividade e não paro de pensar nas milhares de possibilidades de fuga dos estudos. E escrever aqui está sendo uma delas. Hahaha! Preciso jogar umas palavras ao vento só pra esvaziar minha goela enlouquecida, são como borboletas, mas de todas as cores. E uma vermelha-cor-de-poção está atacada, o tempo todo batendo suas asas na minha cabeça, só para lembrar o quanto química é perda de tempo. ARGH!
Como o ser humano pode ter certeza que um conjunto de letrinhas formam uma molécula de alguma substância? Um emaranhado de dúvidas surge enquanto o sal simplesmente é NaCl. Como assim NaCl? Porque devo dizer Cloreto de sódio se isso é justamente uma simples palavrinha: sal? Puxa, puxa, mas que puxa... chega de enrolações, lá vou eu...

sábado, 11 de agosto de 2007

Martelos;

Às vezes é difícil perceber a realidade. Como as coisas são, e como agem os seres humanos. É triste sabermos que o planeta está pedindo socorro (e dando broncas) e apenas a ervilha da pizza da população mundial está agindo. É incrível como só queremos atrair sofrimento, mesmo inconscientes disso. Perguntas, dúvidas surgem em minha cabeça e não sei como resolvê-las. Porque agimos desse jeito? Não seria mais fácil livrar-nos de toda essa bolota de infelicidade e apenas tentar fazer nosso meio um lugar mais sorridente e amável? Força de vontade, por favor, criem essa droga!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Infantilidade Imbutida

Devo admitir que sou uma criança eterna, ajo como uma muitas vezes, birrenta, teimosa, muitas(muitas, muitas e muitas) vezes insuportável, chata, mas que no final leva tudo na brincadeira. Isso me é engraçado, eu não gostaria de ser assim, mas é a vida! Num piscar de olhos esqueço das coisas que me fazem felizes, e ao abrir deles já não me lembro das que me deixam tristes. Sim, tenho distúrbios emocionais!
Minhas atitudes são como facas, machuca de vez em quando (sempre, sempre, sempre e sempre) e eu pareço gostar de brincar com o perigo. Quando quero vou até o fim, e não sei o caminho de volta, mas logo a amnésia corrói tudo de minha mente e já me transformo.
Uma metamorfose inacabável, prazer, essa sou eu, com meus chiliques e loucuras. Pode ser difícil aceitar isso, porém é o único modo de gostar desse indivíduo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Tic. - . Tic. - . Tic.

Às vezes parece estranho acostumar-se com um vazio, incomoda, coça, mas de certo modo, acostuma-se. É puro vácuo, e é triste pensar nisso, parece que o ódio só abriu portas para as lembranças e o amor eterno, embora a distância consuma tudo isso.
O orgulho foi lavado pelas vassouras esguias e compridas da saudade, mas, é esquisito pensar que melhor se está sem sofrimento, não que apenas há sofrimento em seu ser, mas sangrava-me as tripas pensar em ter-lhe e não poder. A ausência me deixa insana, e como! Mas prefeiro tê-la assim do que do modo que está agora. É mais doloroso ainda relembrar isso.
Ouve-se muitos boatos de que tempo é o melhor remédio, e o mais barato. Como cobaia, experimentei-o, parece até estar funcionando embora dê alguns sintomas bizarros...
Escrever palavras é uma das únicas coisas que aliviam minha alma sedentária.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

"Nojismo"

Ingratidão está cercada por todo canto, ao passo que a pessoa está a mais tolas das cegas. Não se enxerga nem por vontade própria, é tão dependente que perde tudo às custas de um mestre. Fracassado. Dou-lhe uma balança, e me devolve desequilíbrio, dou-lhe compreensão, me devolve remorso por isso, dou-lhe amor, torna-se o mais puro ódio.
Mas, não podemos esquecer que o egoísmo fa-nos enxergam somente a nós mesmos, a razão é quebrada por isso. Não há. São problemas que criamos para nossa mente e difíceis de encontrar a chave. Talvez não tenha solução...
Então é mais fácil jogarmos esses para o alto, e seguirmos em frente!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Asas

Olhando para trás observo meu caminho numa praia, vejo os passos que dei até agora, é como um gráfico a forma que eles tomam, crescendo e diminuindo sobre a areia, passando por vários obstáculos, chutando algumas pedras e caindo de cara no chão, mas nada me impediu de continuar.
Analisando mais de perto, percebo por um longo período de pegadas como estão fortes e profundas, uma estrada dura talvez? Ou uma direção decidida e corajosa? Mas o rastro parece ir cada vez mais para o mar, até que há uma interrupção dele, o mar devorou-o.
Porém, os passos são insistentes e ressurgem das profundezas do oceano e voltam para terra firme, se é que areia é firme. Seguem mais longe da orla, visto no gráfico, está indo para o cume. Dessa vez têm uma profunidade quase inotável, suave, até que percebo que não os vejo mais. Simplesmente sumiram... e o porquê é notável, agora posso voar. ;D

domingo, 20 de maio de 2007

Lucidez?


Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade.
Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Seiva cor neon que percorre o meu cérebro e inunda minha mente com pixels coloridos que me são lembranças.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Peixe que nada em um líquido azul, criam asas e flutuam em lindas nuvens brancas feitas de pensamentos.
Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Neurônios escorrem orelhas abaixo, pingam a cada passo dado em direção à grande cidade.
Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Nostalgia

O jeito inocente que as brigas ocorriam, era estranho ser tão pequena e já ter uma presença constante em sua vida. E como é bom lembrar os bons momentos que tudo proporcionou, saber que estivemos presentes em todas as coisas mais marcantes de nossas vidas... como as idéias foram evoluindo, e depois mudaram o curso, ficando distintas mas ainda respeitadas.
O fato de mandarmos cartas todos os dias só para lembrarmos uma única coisa que hoje anda morta e desaparecida... o amor e respeito à nossa amizade.
As brincadeiras, as comunhões da vida, um dia de daminhas-de-honra, planos, teatros, vendas, as mágoas, as revoltas, os desabafos, as conversas mais loucas, as filosofias mais sóbrias, os telefonemas mais longos, as descobertas mais inusitadas, as biografias de elvis presley e marilyn monroe (e até do marilyn manson!!! :O), dos desenhos mais simples até os pseudoprofissionais, a presença constante, os abraços mais sinceros, o ombro mais amigo, os sabonetes mais cheirosos e coloridos da região, os fracassos não só emocionais como ecônomicos(por exemplo, nossas lojinhas), o sonho da independência, a vontade da liberdade, os gestos mais tolos para animarmo-nos, mais fracassos (dessa vez como banda), ciuminho bobo, limpezas de última geração no quartinho da casa da vó, as palhaçadas, os sorrisos, a troca de olhares do tipo "a gente entende", papos sobre meninos, o paga-palismo pelo cara mais bonito, o primeiro beijo presenciado de camarote, amizades novas, festivais loucos, danças loucas, rocks loucos, loucuras psicodélicas, festinhas, amor, amor, amor...
Agora eu procuro onde foi parar tudo isso...
Será que vale a pena mesmo agir desse modo? =\

domingo, 13 de maio de 2007

Sem nexo

Às vezes evaporam pensamentos solitários na minha cabeça. Tenho vontade de sumir, de voltar no tempo. Hoje eu vejo que até quem você mais confiava, já não pode confiar. Há muito, necessito de um ombro, aquele ombro, que nunca mais esteve presente quando eu mais preciso. E aquele aperto surge de novo.
Sua ausência me causa uma tristeza gigantesca, e realmente não sei como pintá-la de outra cor, a não ser azul. Seu calor fraterno, suas palavras me acalmam quando eu mais preciso, mas onde você foi parar? Sinto ainda aqui, dentro de mim, um carinho enorme, que está morrendo rapidamente.
Agora, quando estou do seu lado, não consigo mais ter aquela sensação de liberdade, algo fechou as minhas portas e já não sei como abri-las. Passam os dias, passam as horas e continuo presa...
Como faz falta ter alguém como você!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Mídia?

Milhões de rostos atentos à uma tela digerindo acontecimentos de cinco minutos atrás, uma definição extremamente básica para a chamada Imprensa. Dizem que ela é o olho que tudo vê, que tudo presencia. Um olho cujos cílios são tão recheados e protegidos que apenas poucos seres conseguem realmente penetrar um olhat fixo e enxergar sua alma negra e alienadora.
A mídia é comparada à uma grande barra de chocolate, poucos são os que resistem e conhecem seus verdadeiros efeitos. Não digo que há nela todo esse pântano obscuro, mas devemos estar atentos à famosa alienação, pois esses dois elementos são melhores amigos e estão sempre de mãos dadas.
Embora toda essa podridão presente em nossas caixinhas de novidades, mais conhecida vulgarmente por televisão, além de marcar presença também em outros métodos ortodoxos, possui ainda o lado positivo da sua existência, deveria chamá-lo de informação e conhecimento.
Diríamos que essa é sua única função, é uma pena, porém, que junto com ela recebamos uma pitadas de arte alienadora. Estar antenado sobre as notícias que ocorrem no globo é fundamental para parecer ao menos, vivo, e obviamente saber utilizá-las quando necessário.
Concluímos portanto, que os olhos são a janela da alma, e que se quisermos enxergar a genuína realidade é preciso ser sensato, e ter no mínimo uma inteligência capaz de perceber que o verdadeiro compreensor da mídia é aquele que sabe ver não com o globo ocular, mas sim com o cérebro.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

O dia em que engoliram o homem

Virou-se mais uma vez, já estava suando e tentava livrar-se daquele bolo de lençol e cobertas em que estava metido. Relutou mais uma vez, porém o calor já havia consumido toda sua indolência, abriu os olhos e sua primeira visão foi o teto branco. Uma rachadura e algumas falhas na pintura. Arrastou seu corpo mole até o banheiro, onde enfim pôde se assustar com aquela imagem horripilante refletida no espelho. Estava espantado, aterrorizado, chocado, pois o que via era exatamente o que não via. Olhou novamente, acenou, pulou... nada! Só enxergava a porta que dava ao quarto. Onde estava ele?
Correu para a janela mais próxima, olhou-se no vidro, e onde estava seu reflexo? Tirou uma foto de si mesmo, mas aonde estava sua imagem? Havia sumido. Como isso era possível? Como iria melhorar a aparência? Como iria saber se estava com uma boa aparência? Lavou seu rosto, e a curiosidade de ver a si mesmo estava tão grande que fê-lo quebrar o espelho. Bobagem. Devia estar alucinado... já já isso passaria.
Colocou aquele velho shorts e uma camisa arejada perfeita para uma manhã de sábado, amarrou seu velho tênis, companheiro de longas caminhadas, fechou a porta vermelho-queimado de seu apartamento, e, virando o corredor que levava as escadas, quase levou um susto com Liz, a moça ruiva cuja beleza atraia todas as atenções masculinas para si. Mas hoje ela estava diferente, parecia mais velha e acabada. Isso fez-lhe pensar um pouco sobre o estranho fato que lhe ocorrera ao acordar. Será? Não, não... desceu os degraus, andou mais um pouco, cumprimentou seu Jorge, cujas rugas e ramelas destacavam em seu rosto.
Balançou a cabeça, e enfim saiu do condomínio, mas qual foi sua surpresa ao notar quão diferente estavam as pessoas. Descabeladas, descombinadas, enrugadas, espinhentas, relaxadas... sua mente agora estava a mil, era verdade. Observava como estavam todas desesperadas e preocupadas, umas choravam, outras riam, porém todos envergonhados de suas aparências. Foi um dia esquisito.
E mais uma vez o relógio despertou. Talvez aquele pesadelo tenha passado... espreguiçou-se, sentia a confiança ao seu lado... "hoje vai dar tudo certo". Déjà vu? Sim, havia acontecido a mesma coisa do dia anterior. As horas corriam, e a sociedade já estava ficando irada. E seguiu-se as semanas, os meses, as revoltas, os relaxos. Até que cansaram. Entregaram-se à uma vida sem imagem, livre de preconceitos. E a cada vez que olhavam ao espelho, já conseguiam ver não seus corpos, mas sim, suas almas...

sexta-feira, 23 de março de 2007

Do contraditório como terapêutica da libertação

“Recentemente, entre a poeira de algumas campanhas políticas, tomou de novo relevo aquele grosseiro hábito polemista que consiste em levar a mal uma criatura que ela mude de partido, uma ou mais vezes ou que se contradiga freqüentemente. A gente inferior que usa opiniões continua a empregar esse argumento como se ele fosse depreciativo. Talvez não seja tarde para estabelecer, sobre tão delicado assunto do trato intelectual, a verdadeira atitude científica.
Se há de fato estranho e inexplicável é que uma criatura de inteligência e sensibilidade se mantenha sempre sentada sobre a mesma opinião, sempre coerente consigo própria. A contínua transformação de tudo, dá-se também no nosso corpo, e dá-se no nosso cérebro conseqüentemente. Como, então, senão por doença, cair e reincidir na anormalidade de querer pensar hoje a mesma coisa que se pensou ontem, quando não só o cérebro de hoje não é o de ontem, mas nem sequer o dia é o de ontem? Ser coerente é uma doença, um atavismo, talvez; data de antepassados animais em cujo estádio de evolução tal desgraça seria natural.
A coerência, a convicção, a certeza são, além disso, demonstrações evidentes – quantas vezes escusadas – de falta de educação. É uma falta de cortesia com os outros ser sempre o mesmo à vista deles; é maçá-los, apoquentá-los com a nossa falta de variedade.
Uma criatura de nervos modernos, de inteligência sem cortinas, de sensibilidade acordada tem a obrigação cerebral de mudar de opinião e de certeza várias vezes no mesmo dia. Deve ter não crenças religiosas, opiniões políticas, predileções literárias, mas sensações religiosas, impressões políticas, impulsos de admiração literária.
Certos estados de alma da luz, certas atitudes de paisagem têm, sobretudo quando excessivos, o direito de exigir a quem está diante deles determinadas opiniões políticas, religiosas e artísticas, aqueles que eles insinuem, e que variarão como é de entender, consoante esse exterior varie. O homem disciplinado e culto faz da sensibilidade e da sua inteligência espelhos do ambiente transitório: é republicano de manhã e monárquico ao crepúsculo; ateu sob um sol descoberto, e católico ultramontano a certas horas de sombra e silêncio; e não podendo admitir senão Mallarmé àqueles momentos do anoitecer citadino em que desabrocham as luzes, ele deve sentir todo o simbolismo uma invenção de louco quando, ante uma solidão de mar, ele não souber mais do que da Odisséia.
Convicções profundas, só as têm as criaturas superficiais. Os que não reparam para as coisas quase que as vêem apenas para não esbarrar com elas, esses são sempre da mesma opinião, são os íntegros e os coerentes. A política e a religião gastam dessa lenha, e é por isso que ardem tão mal ante a Verdade e a Vida.
Quando é que despertaremos para a justa noção de que a política, religião e vida social são apenas graus inferiores e plebeus da estética – a estética dos que ainda não a podem ser? Só quando a humanidade livre dos preconceitos de sinceridade e coerência tiver acostumado suas sensações a viverem independentemente se poderá conseguir qualquer coisa de beleza, elegância e serenidade na vida.” (Fernando Pessoa)

Simplesmente perfeito! =)

sexta-feira, 16 de março de 2007

O dia mais florido do ano

É com boa intenção que quero consagrar o dia 14, o dia da poesia! E para isso, nada mais que um poema, certo?! ;D

Não Basta Abrir a Janela
(Alberto Caeiro)

Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver a janela se a janela se abrisse
Que nunca é o que vê quando se abre a janela.


segunda-feira, 12 de março de 2007

Pensamentos proibidos 1


Ainda continuo a me perguntar: por que as pessoas se prendem umas na outras?
Pra quê tantas correntes se queremos liberdade? Pra quê regras se queremos anarquia?
Usamos de nossa própria desconfiança para trair os sentimentos de nossos parceiros. Isso tudo, implícito, claro!
Sentimento... é uma coisa linda demais para se dividir apenas com um. Mas o ser humano é mesquinho de mais, a ponto de querer tudo só pra ele. Hunf!
O amor, é na maior parte dos "civilizados", considerado um sentimento único(quero dizer no sentido heterossexual, homossexual, bissexual), dedicado há um homem/mulher. E porque não por todos os que nos amam? Pra quê rejeição? Pra quê tanto egoísmo?
Essa explicação de tal é tão antiquada assim como é a explicação bíblica do surgimento da vida. Não há como explicar algo que não sabemos a origem!!!
Viva a liberdade, e a todos que a prosperam! ;D

sexta-feira, 9 de março de 2007

À solidão,

Venho por meio desta, agradecer você, minha querida amiga.
Sua presença hoje à tarde foi um tanto já esperada. Afinal, não tinhamos nada a fazer e sua visita é sempre bem vinda em dias como esse.
Quando estou com você, sinto-me mais perto de mim mesma... compania essa que me faz ter meu próprio tempo da semana. Estarmos juntas é sinônimo de estar sozinha. E em dias assim, tão produtivos à minha pessoa, acabo fazendo coisas que aguardo há muito fazer.
Sabia que adorei o filme que assistimos hoje? Sim! Estou pensando seriamente em comprá-lo, já que a locadora está se livrando de fitas VHS. "Vida sem Destino"! Agora é meu! Ah, como adoro colecionar obras de arte! O realismo retratado e o modo exótico que foi gravado me chamou a atenção. Brilhante!


Bom, muito obrigada, ilustre solidão!
Meus dias sem você não seriam meus!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Feliz dia da Indiferença

Parabéns mulheres, tenho a honra de dizer-lhes que hoje é só mais um simples e insignificante dia. Talvez me achem um tanto pessimista, mas não sinto vocês, do mundo todo, minhas amigas, com os mesmos direitos que poderíamos ter. Enquanto há um sorriso aqui, há três bocas mudas lá.
Na aula, espantei-me com duas coisas: minha ignorância e o sofrimento das mulheres afegãs. Enquanto lia aquilo, logo surgiu em minha mente, "como um humano pode privar seu igual de viver?". A resposta? Egoísmo e machismo(perdoem-me os homens).
Pra ser sincera, não gosto nada nada desses sistemas de machismo e feminismo. Já fui de concordar com isso, agora são águas passadas. Pra quê arranjar zica com direitos de genitais se somos apenas mentes? Essas pessoas... vai entendê-las! Acabam fechando tanto suas cabeças a ponto de ficarem tão egoístas que não permitem direitos que todos devíamos possuir.
Voltando ao assunto, bom, almas do sexo feminino, posso desejar-lhes apenas que PENSEM!