sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Complexo megasônico de Raul

Pensei, pensei e pensei. É a dúvida da minha cabeça nesses tempos, aliás é uma entre suas queridas colegas gêmeas, trigêmeas e zilhogêmeas. E o que penso é justamente o fato de pensar, entende? Não exatamente o ato em si, mas suas variações. Tanta gente se apega à um pensamento e com ele jura que está com toda a razão mundial, via lacteal, universal.
Universal... hã, imagina se todas as criaturas marcianas, uranas, plutanas e fulanas colassem um adesivo "isso é certo, isso é errado" em suas mentes? Acho que entraria em colapso nervoso! Mas o nervoso disso tudo mesmo, são aqueles seres possuidores de idéias que chamam de, hum, alternativas, aliás, nem disso eles chamam, pois fazer isso seria o mesmo que suicidar sua personalidade.
Calma, calma! Realmente aprecio pessoas diferentes, opiniões criativas, gostos exóticos e etc, só me refiro ao estilo "sou cult, olhe como sou solitário"... ok que todos temos motivos que podem nos levar a tal, mas peraí! Também não é assim, poxa! Tem gente que se acorrenta a conceitos só pra combinar com seu humor cabisbaixo, sabe? Cada vez mais vai se enterrando numa cova profunda... sai disso rapaz! Tudo bem que já dizia Cazuza, 'ideologia, eu quero uma pra viver', mas ao menos escolha uma alto astral, que lhe coloque um sorriso na cara, e se for algo que valha a pena, lute por isso!
O povo está com mania de ser muito diferente dos demais propositalmente, provavelmente para ganhar um destaque. Ei! O mundo é tão simples, é tão alegre, somos apenas um conjunto trabalhando para ele. Aceite seus semelhantes do jeito que são(os que são mesmo o que são, sacou?), até eu necessito, claro!
Pra finalizar meu bolo com uma cereja saborosa, uma frase que aprecio muito!
" É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha
Opinião formada sobre tudo"

Um comentário:

afelicio disse...

e a primeira velha opinião que ele questiona é o amor!
como seria bom se bastasse: agora sou um auto alto astral! Talvez os baixos até ficassem mais tenros.
Acabariam os sorrisos irônicos, caricaturais, loucos?
Aí cada ideologia seria um abraço!
que felicidade! que felicidade!