domingo, 20 de maio de 2007

Lucidez?


Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade.
Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Seiva cor neon que percorre o meu cérebro e inunda minha mente com pixels coloridos que me são lembranças.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Peixe que nada em um líquido azul, criam asas e flutuam em lindas nuvens brancas feitas de pensamentos.
Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Neurônios escorrem orelhas abaixo, pingam a cada passo dado em direção à grande cidade.
Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura.
Loucura. Sanidade. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura. Loucura.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Nostalgia

O jeito inocente que as brigas ocorriam, era estranho ser tão pequena e já ter uma presença constante em sua vida. E como é bom lembrar os bons momentos que tudo proporcionou, saber que estivemos presentes em todas as coisas mais marcantes de nossas vidas... como as idéias foram evoluindo, e depois mudaram o curso, ficando distintas mas ainda respeitadas.
O fato de mandarmos cartas todos os dias só para lembrarmos uma única coisa que hoje anda morta e desaparecida... o amor e respeito à nossa amizade.
As brincadeiras, as comunhões da vida, um dia de daminhas-de-honra, planos, teatros, vendas, as mágoas, as revoltas, os desabafos, as conversas mais loucas, as filosofias mais sóbrias, os telefonemas mais longos, as descobertas mais inusitadas, as biografias de elvis presley e marilyn monroe (e até do marilyn manson!!! :O), dos desenhos mais simples até os pseudoprofissionais, a presença constante, os abraços mais sinceros, o ombro mais amigo, os sabonetes mais cheirosos e coloridos da região, os fracassos não só emocionais como ecônomicos(por exemplo, nossas lojinhas), o sonho da independência, a vontade da liberdade, os gestos mais tolos para animarmo-nos, mais fracassos (dessa vez como banda), ciuminho bobo, limpezas de última geração no quartinho da casa da vó, as palhaçadas, os sorrisos, a troca de olhares do tipo "a gente entende", papos sobre meninos, o paga-palismo pelo cara mais bonito, o primeiro beijo presenciado de camarote, amizades novas, festivais loucos, danças loucas, rocks loucos, loucuras psicodélicas, festinhas, amor, amor, amor...
Agora eu procuro onde foi parar tudo isso...
Será que vale a pena mesmo agir desse modo? =\

domingo, 13 de maio de 2007

Sem nexo

Às vezes evaporam pensamentos solitários na minha cabeça. Tenho vontade de sumir, de voltar no tempo. Hoje eu vejo que até quem você mais confiava, já não pode confiar. Há muito, necessito de um ombro, aquele ombro, que nunca mais esteve presente quando eu mais preciso. E aquele aperto surge de novo.
Sua ausência me causa uma tristeza gigantesca, e realmente não sei como pintá-la de outra cor, a não ser azul. Seu calor fraterno, suas palavras me acalmam quando eu mais preciso, mas onde você foi parar? Sinto ainda aqui, dentro de mim, um carinho enorme, que está morrendo rapidamente.
Agora, quando estou do seu lado, não consigo mais ter aquela sensação de liberdade, algo fechou as minhas portas e já não sei como abri-las. Passam os dias, passam as horas e continuo presa...
Como faz falta ter alguém como você!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Mídia?

Milhões de rostos atentos à uma tela digerindo acontecimentos de cinco minutos atrás, uma definição extremamente básica para a chamada Imprensa. Dizem que ela é o olho que tudo vê, que tudo presencia. Um olho cujos cílios são tão recheados e protegidos que apenas poucos seres conseguem realmente penetrar um olhat fixo e enxergar sua alma negra e alienadora.
A mídia é comparada à uma grande barra de chocolate, poucos são os que resistem e conhecem seus verdadeiros efeitos. Não digo que há nela todo esse pântano obscuro, mas devemos estar atentos à famosa alienação, pois esses dois elementos são melhores amigos e estão sempre de mãos dadas.
Embora toda essa podridão presente em nossas caixinhas de novidades, mais conhecida vulgarmente por televisão, além de marcar presença também em outros métodos ortodoxos, possui ainda o lado positivo da sua existência, deveria chamá-lo de informação e conhecimento.
Diríamos que essa é sua única função, é uma pena, porém, que junto com ela recebamos uma pitadas de arte alienadora. Estar antenado sobre as notícias que ocorrem no globo é fundamental para parecer ao menos, vivo, e obviamente saber utilizá-las quando necessário.
Concluímos portanto, que os olhos são a janela da alma, e que se quisermos enxergar a genuína realidade é preciso ser sensato, e ter no mínimo uma inteligência capaz de perceber que o verdadeiro compreensor da mídia é aquele que sabe ver não com o globo ocular, mas sim com o cérebro.