quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Palavras arrancadas de um velho caderno...

Solos secos, fervem infernos. Sua partida, apenas lembro. Antes disso, belo campo floria. Papoulas, ah, papoulas cobriam-me a face e sonhava com o nunca possível. Velho sábio fumou todo ópio que vestia-me o corpo, doces papoulas eram aquelas. "Oh velho, por que me fes isso?".

Mas ele faz isso com todos. Tira-lhe a maciez e o desejo. Apenas a seca reina agora. Meus lindos campos plumosos queimaram, viraran fumaça tragada pelo sábio. Continuo deitada em meu aconchego que antes pluma, agora terra vermelha. Somente saudade de meu conforto. Mas como dizem, o velho sábio é quem manda...

Nenhum comentário: